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Sade e Odonto:
PANDEMIA. DIABÉTICO ESTÁ NO GRUPO DE RISCO DA COVID-19?
A explicação é da Sociedade Brasileira de Diabetes: “Pessoas com diabetes não tem maior risco de infecção, mas sim de maior gravidade da COVID-19”.
Atualizado em 07/04/2021 s 11:39:28
Com o objetivo de orientar e disseminar informações relevantes das autoridades de saúde a respeito do coronavírus (COVID-19), a Sociedade Brasileira de Diabetes, em consonância com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, divulgou em diversos meios eletrônicos nota explicando a relação da pandemia com os diabetes, trazendo informações e orientações para os cuidados de prevenção da propagação da doença.
De acordo com a SBD, o risco de complicações pelo COVID-19 é muito menor e quase igual ao das pessoas sem diabetes se os níveis de açúcar no sangue estiverem controlados. Explica ainda que as pessoas com diabetes que estão no grupo de maior risco para evoluir com as formas mais graves da doença são aquelas com longa história de diabetes, mau controle metabólico, presença de complicações, doenças concomitantes e especialmente idosos (maiores de 60 anos), independentemente do tipo de diabetes.
O risco de complicações na pessoa com diabetes bem controlado é menor, tanto para diabetes tipo 1 quanto para tipo 2.
Não, os sintomas serão os mesmos da população sem diabetes. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço. Podem estar associados: coriza, obstrução nasal, dor de garganta. Quadros gastrointestinais como diarreia, são menos frequentes. A maioria das pessoas infectadas apresentam sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia). Cerca de 14%, a menor parte das pessoas infectadas, podem desenvolver sintomas graves (dificuldade em respirar e falta de ar), necessitando internações para tratamento com suporte de oxigênio.
A baixa imunidade na pessoa com diabetes está ligada à elevação do açúcar no sangue, não à falta de produção de insulina. Por isso o controle da glicemia, através de monitorização, uso adequado da insulina ou medicação oral, alimentação equilibrada e exercício físico, vai permitir que a pessoa com diabetes enfrente o coronavírus com menos riscos à sua saúde.
A pessoa com diabetes que está muito acima do peso também pode ter a imunidade afetada por ter maior inflamação desenvolvida por este excesso de peso.
O risco de complicações é maior para aqueles com 60 anos ou mais, que já tenham complicações do diabetes, com outras doenças como a pressão alta e que estão com altos níveis de açúcar no sangue, independente do tipo de diabetes.
Não há dados disponíveis com nível de evidência que possa afirmar que pacientes pré-diabéticos tenham risco aumentado diante de uma infecção do coronavírus.
Durante a gravidez pode ocorrer um enfraquecimento no sistema imunológico, devido a alterações hormonais, sendo necessário ter atenção redobrada para evitar problemas como resfriados, gripes e infecções urinárias. É fundamental um controle muito melhor também das glicemias, que deverão ser medidas com maior frequência também para o bem estar da mãe e do feto.
Em relação aos transtornos alimentares, como o mais comum no diabetes é a diabulimia, isto faz com que as glicemias fiquem sempre altas. Quando existe um mau controle do diabetes, a pessoa fica mais vulnerável a infecções, pois ocorre uma queda na imunidade.
O fato da pessoa com diabetes ter também tireoidite autoimune (Hashimoto) não aumenta o risco de pegar uma virose. Mas é necessário fazer a monitorização das glicemias em casa através das glicemias capilares ou sistema flash (glicose intersticial) e tomar a insulina e medicamentos prescritos para manter o diabetes bem controlado. É importante também dosar os hormônios da tireoide no sangue para saber se o hipotireoidismo está compensado com a dose de L-tiroxina adequada para a pessoa. Alguns dos sintomas do hipotiroidismo, como cansaço e prostração, podem confundir com a presença de uma virose.
Pode ser possível. Ainda estão sendo realizados estudos na tentativa de saber se o risco de transmissibilidade é menor ou não. Por estas dúvidas que ainda permanecem, deve-se garantir que as pessoas com diabetes ou quaisquer pacientes com sintomas se mantenham em isolamento respiratório. E, se estivermos sem conhecer se houve exposição ou contaminação, a distância mínima de um metro deve ser respeitada.
Não, antibióticos não previnem ou tratam vírus, tratam infecções bacterianas. Portanto não tratam ou previnem COVID-19 em pessoas com diabetes. O estudo que mostrou o benefício de um pequeno número de pacientes recebendo o antibiótico azitromicina (associado a hidroxicloroquina) avaliou que estes mesmos pacientes pudessem ter uma infecção bacteriana concomitante, e, portanto, melhoraram por esta razão.
Ainda não há uma resposta definitiva para esta suspensão. Mas um estudo mostrou que a excreção do coronavírus foi prolongada com o uso do medicamento Ibuprofeno. Como medida de precaução, prefira uso de dipirona e paracetamol em casos de dor ou febre, até que mais dados de segurança sobre os anti-inflamatórios, incluindo o Ibuprofeno, sejam publicados.
Não. Atualmente, o tratamento para estes casos é a suplementação de oxigênio e, se necessário, a ventilação mecânica. Na evidência de falta de ar é importante procurar assistência médica. .
É importante seguir todo o protocolo de isolamento dentro da sua própria casa inicialmente durante 14 dias. É fundamental fazer a monitorização das glicemias capilares mais frequentemente de acordo com a orientação médica. A COVID-19, que geralmente cursa com febre, aumenta as glicemias, podendo descompensar o diabetes ocorrendo maior necessidade de tomar líquidos (água) para evitar uma desidratação também. Caso os sintomas piorem, ou se a pessoa apresentar falta de ar (desconforto respiratório), deverá procurar um dos hospitais indicados para o tratamento do Coronavírus.
• Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas ou que apresentem sintomas da doença;
• Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Limpar e higienizar objetos e superfícies tocados com frequência;
• Manter controle glicêmico adequado, medicamentos e insulinas regularmente;
• Manter-se sempre hidratado;
• Manter sono com qualidade, assim como a alimentação;
• Evitar aglomerações e viagens para locais com casos registrados de doentes.
Obs: Quaisquer sintomas suspeitos devem ser avaliados pela equipe médica.
Fonte: Jornal Sua Saúde
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